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Depois de Barcelos (aqui) foi a vez de Odivelas...
Sandra Pereira, candidata do PSD à Câmara Municipal de Odivelas, cujas imagens de campanha foram analisadas aqui, lançou ontem o seu vídeo "Odivelas - uma questão de atitude", onde enaltece alguns factos e acontecimentos realizados nesta cidade.
Deixo a avaliação ao vosso critério.
Disclaimer: combinámos aqui entre nós (em 2009 e assim tentamos manter) que quando estivesse em causa uma candidatura onde algum estivesse envolvido pessoal, política ou profissionalmente ou fossemos amigos de candidatos que deixaríamos a análise para outros. Uma regra “não escrita” entre nós que decidi quebrar. Sou amigo da Sandra Pereira, actual vereadora e candidata do PSD à Câmara Municipal de Odivelas, mas decidi fazer a análise ao seu cartaz. E decidi-o no momento em que ia a passar por Odivelas e deparei-me com um cartaz e a minha reacção foi ligar à Sandra e dar-lhe os parabéns.
Já aqui tenho escrito, e é algo que costumo dizer em conversas e palestras, que em comunicação a estratégia da simplicidade (que gostamos de designar como KISS – Keep it simple stupid) é quase sempre eficaz. E eis mais uma prova disso. Um cartaz simples, bem trabalhado graficamente e que na rua impacta chamando a atenção.
4 elementos principais: fotografia da candidata (boa fotografia); o nome da candidata; um slogan (que transmite uma mensagem positiva de novas ideias e mudança, fugindo a esta palavra demasiado utilizada, reforçada com o nome da terra, demonstrando foco e proximidade); e símbolo do partido pelo qual se candidata (alguns dirão que pequeno, mas este cartaz tem como função afirmar e dar a conhecer a candidata).
O cartaz está bem trabalhado graficamente, os tons de azul escolhidos são “frescos”, transmitindo a energia do slogan. E o pormenor do coração em Odivelas não está intrusivo e, não sei se propositado ou não, faz pandan com a camisa da candidata.
As eleições em Odivelas têm o atractivo adicional de as 3 principais forças políticas – PS, PSD e PCP (CDU), apresentarem mulheres como candidatas. Alguém poderá considerar isto um machismo de análise, mas é um factor que quem analisa e trabalha campanhas eleitorais não pode obviamente ignorar.