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Candidatos no Facebook

análise de Virginia Coutinho, em 16.07.13

Uma das plataformas em que grande parte dos candidatos destas autárquicas têm apostado é o Facebook.

O João Santana Lopes organizou uma lista com as páginas de vários candidatos destas Autárquicas.

Sendo uma lista completa e relevante não quisemos deixar de a partilhar aqui.

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publicado às 11:05


Lisboa :: PS :: Online

análise de Virginia Coutinho, em 15.07.13

A  análise geral da campanha de António Costa já foi aqui realizada. Prometi analisar a aposta do candidato nos meios online, nesta campanha que me atrevi a denominar “à la Obama”.

 

Nos outdoors analisados o website e o QR Code (já foi comentado o quão pouco eficaz é colocá-lo num outdoor) são dois elementos de destaque, o que demonstra a grande aposta nos meios digitais.

 

De forma a facilitar a análise, ela será feita por plataforma:

 

Website:

  • A identidade gráfica é congruente: o layout é o mesmo que encontramos nos outdoors.
  • O website é pobre mas admito que não o achei de difícil navegação.
  • Não sou fã das mensagens rotativas no website.
  • No que diz respeito à optimização do website para os motores de busca (SEO), o trabalho poderia ter sido mais aprofundado. Existem sérias lacunas ao nível da programação e ao nível do conteúdo, nomeadamente no que diz respeito à sua optimização. Podem ver mais informações aqui.
  • Quando acedemos ao website os botões das redes sociais aparecem-nos no canto superior esquerdo. Entre esses botões está o do “Instagram”, que não nos direcciona para lado algum. Mencionarmos uma rede e colocarmos um botão para a mesma quando não temos lá presença é errado. Acrescento que ao passarmos o rato por cima do ícone nos apercebemos que a designaram de “Instangram” e não de “Instagram”, o seu verdadeiro nome. Um pequeno pormenor.

 

 

Website- análise de conteúdo:

Um dos chavões que encontramos no website é "crowdfunding", ou financiamento colectivo. Esta é, na minha opinião, uma excelente iniciativa. É já uma prática frequente noutros países e mesmo cá dentro temos assistido ao nascimento de várias plataformas deste tipo, cujo objectivo é angariar dinheiro para os mais diversos projectos ou empresas. António Costa conseguiu já 45% do valor pedido, através da plataforma ppl.com.pt. As doações podem ser de apenas 2 euros e consoante o valor é atribuído um pequeno prémio. A mecânica é a correcta e está a resultar. Ver aqui.

 

O restante conteúdo é relevante: eventos da campanha, os candidatos das juntas de freguesia,… . No entanto, existem opções que se estivermos a usar o Safari não consiguimos aceder, como o menú “candidatos- assembleia municipal”. 

 

 

Social Media:

Existe um aposta em vários tipos de social media, como o Flickr e redes sociais como o Youtube, Twitter e Facebook. O Instagram é também mencionado mas o candidato não tem presença nesta rede, o que até me parecia uma excelente ferramenta para demonstrar um lado mais descontraído.

 

Facilmente nos apercebemos de que não existe coerência entre as várias redes sociais. Optam por colocar a fotografia de António Costa nas imagens das páginas de Facebook, YouTube e Twitter mas esta nem sequer é a mesma em todas as plataformas. Para além disso o nome de utilizador difere de plataforma para plataforma, desde “costa2013Lx” (Twitter),  “JuntosporLisboa” (YouTube).

 

O Twitter tem sido utilizado apenas para replicar o conteúdo do Facebook. Conta apenas com 17 seguidores e 21 tweets. O Twitter deveria ser aproveitado como uma plataforma de social listening mas, pela pouca interacção com os seguidores, não acredito que esteja a cumprir esse objectivo.

 

Em relação ao Facebook, sou sempre bastante crítica quanto à forma como os nossos políticos usam (ou não usam) esta rede social. Acredito que a proximidade com o votante e a humanização do candidato são pontos fulcrais em comunicação política e esta é uma plataforma excelente para o fazerem. Em Portugal é usado apenas como mais um veículo de comunicação institucional e nesta campanha não é diferente. Embora na descrição da página da campanha de António Costa se mencionem palavras como “dialogar” e “interagir”, na verdade todas as interacções feitas pelos seguidores não têm resposta, quer sejam positivas ou negativas.

O conteúdo é institucional, partilha de eventos, fotografias da campanha e até partes do discurso político. O candidato é referido na terceira pessoa, o que nos leva logo a deduzir que não será ele a partilhar conteúdo.

 

Conclusão, o website ocupa um lugar central na campanha e a tendência é mesmo essa. No entanto, a sua execução levanta muitas dúvidas.

O candidato optou por ter também presença em várias plataformas sociais, contudo ter uma boa presença (o que é totalmente diferente) requer muito tempo, dedicação e uma estratégia, o que não se verifica.  

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publicado às 09:20


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Compilação e análise de imagens das Campanhas Portuguesas (e não só). Cartazes, folhetos e materiais digitais (e outros). O melhor e o pior. Os verdadeiros e não só.

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