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ter ou não ter eis a questão II

análise de Rodrigo Saraiva, em 09.06.13

E Carlos,

 

depois das declarações ao Dinheiro Vivo, escrevi no facebook:

 

De repente instalou-se a narrativa (tinha de escolher esta palavra tão em voga no léxico político nacional) que os candidatos autárquicos do PSD andam a esconder o símbolo e referências ao partido nos seus cartazes e materia...is de comunicação. Vamos lá a ser objectivos nisto. Em primeiro, a opção de no inicio não apresentar referências a partidos não é uma novidade, façam uma pesquisa a campanhas anteriores e facilmente o comprovarão. Depois isto não é um exclusivo de qualquer partido. E facto ainda mais relevante é a escolha de cores. Candidatos do PSD que não optam pelo laranja, candidatos do PS que fogem do vermelho e rosa, candidatos do PCP com outras cores que não o vermelho, etc., é algo que existe hoje como sempre. Em segundo, no fim da linha, os candidatos não podem fugir a que no boletim de voto lá esteja o símbolo do partido. Mesmo que façam uma coligação e até consigam lá ter o seu nome, os símbolos dos partidos que compõem a coligação têm que estar presentes. Agora focando já nestas eleições, é natural, tendo em conta o cenário político e social, que vários candidatos tenham esta tendência. Mas é algo em que o dedo não pode ser apontado a qualquer candidato. Já ouvi, por exemplo, esta narrativa sobre Menezes e Moita Flores, dois políticos que se podem dar “ao luxo” de não destacar o partido pelo qual são candidatos nas primeiras fases da sua campanha, pois têm índices de notoriedade que o permitem fazer. E No caso de Menezes todas as pessoas sabem qual o seu partido, pelo que não precisa de o afirmar. Esta vontade de apontar o dedinho, para minimizar alguns candidatos é tal que até já vi criticarem candidatos por terem o símbolo em pequeno num canto do cartaz. Isto é assim hoje e já o era anteriormente e é transversal a todos os partidos. Sim, é uma realidade, mas entrar em generalizações é um erro.

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publicado às 00:39


Póvoa de Varzim :: PS

análise de Carlos Furtado, em 15.05.13

Como o prometido é devido, assim canta Rui Veloso, aqui segue a minha primeira análise a um cartaz autárquico. O objecto de análise é o cartaz do PS na Póvoa de Varzim.

 

O concelho da Póvoa de Varzim foi durante muitos anos presidido pelo CDS, nos tempos da sua grande implementação autárquica, mas nos últimos 16 anos tem sido o PSD a gerir os seus destinos. No entanto desde 2001 que o PSD tem vindo a perder votos e o PS a subir. Este ano o PSD vê-se forçado a apresentar um novo candidato e certamente que os socialistas acreditam que é possível vencer as eleições apresentando Elvira Ferreira, anteriormente cabeça de lista dos socialistas à Assembleia Municipal mas como independente.

Este introito serve para enquadramento e para se perceber a dimensão da aposta de cada partido, o que dará noção de meios envolvidos e como tal ograu de responsabilidade.

 

 

 

 

 

Mas indo então para o cartaz, percebe-se o “cuidado” em fazer passar despercebido o símbolo do PS. (independentes a quanto obrigam). O uso da cor vermelha, muito usada em alguns cartazes socialistas, dá-lhe uma força e é inegável que chamará a atenção. Mas isso não basta. Interessante o uso como fundo do cartaz dos nomes das freguesias, numa procura de envolvimento de todos. Bem como igualmente interessante o apontamento do barco de pescadores como logo da campanha, assim o entendo, imagem muito marcante da história poveira. Considero o slogan fraco, pois “compromisso de mudança” é curto enquanto “mensagem percebível” do que pretende a candidata. Calculamos que queira mudar do PSD para o PS. De homem para mulher. Mudar por mudar? Mas que mais? Também podemos estar na primeira vaga de cartazes, e como tal é uma primeira afirmação. Um marcar de terreno que necessitará de mais afirmação. Aguardemos pois e mais tarde voltaremos a falar.

 

Em termos da imagem da candidata propriamente dita, houve um abuso do tamanho da foto o que origina uma sensação de “invasão” do nosso espaço. Torna-a muito pesada, muito vigilante. Não transmite empatia apesar da tentativa do sorriso. Os óculos acabam por ter um peso excessivo no impacto visual. O punho fechado remete-nos para a saudação socialista, mas acaba por ser o sinal mais leve do cartaz. E repare-se que a imagem sai para lá da zona vermelha, o que reforça a sua “gigante” dimensão. Claramente o lado mais fraco na construção deste cartaz.

 

Se desse uma nota, de 0 a 20, passaria mas ficaria por uns parcos 11 valores.

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publicado às 11:13


Cartazes PSD

análise de Rodrigo Saraiva, em 20.10.09

Através do facebook tive acesso a esta apresentação que reúne diversos cartazes dos primeiros anos do PSD. Uma pérola para quem gosta destes arquivos históricos.

 

 

Cartazes PSD
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publicado às 11:56


Albufeira

análise de Nuno Gouveia, em 19.10.09

O Rodrigo já tinha analisado os outros cartazes de David Martins, candidato do PS a Albufeira. O PSD voltou a vencer estas eleições com 67% dos votos. Estes são os cartazes da terceira vaga. 

 

Há uma aposta em cartazes temáticos, tentando abranger um leque variado de promessas. Bem conseguidos, visualmente falando, estes cartazes constituem um verdadeiro programa de governo para a autarquia. Apenas questiono a eficácia deste tipo de campanha, com tantas promessas expostas nos cartazes, faltando uma mensagem forte para o eleitorado. 

 

 

 

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publicado às 22:40


Reguengos de Monsaraz

análise de Rodrigo Saraiva, em 19.10.09

Em Reguengos de Monsaraz o PS candidatou o actual Vice Presidente da Autarquia, tendo obtido o melhor resultado de sempre percentualmente. Sinal de uma transição bem feita. O PSD, em coligação com o CDS-PP, designada “Aliança para Mudar”, voltou a ser a terceira força política, tendo apresentado a candidato Francisco Zambujinho.

 

A campanha da coligação no que diz respeito a cartazes apresentou pontos positivos e negativos.

 

Os materiais foram bem pensados, apresentando uma estratégia e com materiais destinados aos órgãos municipais e de freguesias a seguirem a mesma linha. A opção de cores não foi a mais feliz, tendo um roxo ou violeta que não transmitem grande energia. A colocação de fotografias nos vários cartazes não resultou bem. Tal como outras candidaturas pelo país cai num erro de conjugar a palavra “futuro” com um candidato já com alguma idade.

 

Esta candidatura tinha um pormenor que poderia ter sido melhor potenciado, a primeira letra do nome do candidato. Um conceito de campanha centralizado no “Z” podia dar bons resultados gráficos, algo que apenas foi utilizado num dos cartazes que nos chegaram por mail, mas que pela visualização do blog se vê ter sido usado em outros momentos de campanha.

 

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publicado às 17:54


Imagens de campanha

Compilação e análise de imagens das Campanhas Portuguesas (e não só). Cartazes, folhetos e materiais digitais (e outros). O melhor e o pior. Os verdadeiros e não só.

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