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O Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN) lançou-se a estas Europeias com duas vagas de outdoors (que nós tenhamos detectado). Na primeira com uma proposta política, na segunda com a apresentação do cabeça de lista do Partido a estas eleições.
E o que é que o “plantel” do Imagens de Campanha tem a dizer sobre estes outdoors?
Em relação ao primeiro acham que, “em termos de colocação de mensagens e elementos, cumpre o básico”. À semelhança da maioria dos outros partidos utilizam o azul nos materiais gráficos.
Há quem não perceba a necessidade da opção gráfica em estilizar as frutas e legumes. Eu percebo. Acho que é uma mensagem bélica e cinegética. Para mim querem dizer “PAN. PAN. PAN. Abriu a época de caça às sementes com patentes”.
Percebo que a segunda mensagem do outdoor esteja enquadrada no que o Partido defende. E percebo que a disrupção em relação às causas tradicionalmente utilizadas pelos Partidos em Portugal seja um activo do PAN. Mas “Reestruturar a Europa”, seguido de “Para uma Europa de sementes livre de patentes”?... Não havia nenhuma outra causa querida do PAN para colocar nesta “reestruturação da Europa”? Parece-me poucachinho.
Em relação ao segundo cartaz, a equipa “residente” acha-o graficamente coerente com o primeiro. A bola amarela chama a atenção para o apelo ao voto no dia, mas que repete a data, sendo uma redundância desnecessária.
Há quem ache a foto banal. Eu não percebo a história do candidato de camisa branca em fundo branco. Parece o ressuscitar dos “cartazes com fantasmas” que assombraram as últimas autárquicas. “Branco mais branco não há”? “PAN lava mais branco”? Pureza é um atributo interessante para um Partido que é relativamente novo nestas andanças e que ainda pode advogar “inocência”. Mas não era preciso abusar…