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O PCP, aliás, a CDU brindou-nos em simultâneo com dois cartazes. Ambos com a mesma lógica. Aposta cromática no azul (aqui aceitamos que não é por ser a cor da europa, embora não deixe de o ser para o eleitor comum), aposta num slogan que é um statement “Defender o Povo e o País” e o destaque de 3 palavras, algo que o PCP, aliás, a CDU, gosta de utilizar, reforçando-as em amarelo. Depois umas riscas onduladas, em ambos os cartazes, que não fazem ali grande função. Foi a forma encontrada de colocar as cores da bandeira nacional, mas que fica muito suave. Mais do que suave, até mesmo desnecessário pelo tamanho, é a referência ao site “cdu.pt” e a algo logo acima que presumimos ser a referência às europeias. A forma encontrada para colocar os símbolos do PCP e PEV é o pior elemento do cartaz, impossibilitando qualquer rejuvenescimento de imagem.
Este primeiro cartaz, que é genérico ou, digamos, colectivista, pelo cravo vermelho acaba por resultar bem, transmitindo alguma simpatia e alegria, algo que é reconhecido a Jerónimo de Sousa.
No segundo cartaz, embora seja opinião maioritária que a fotografia transmite sinceridade e frontalidade, pela opção de estar a olhar de frente, parece que não está a ter o mesmo efeito quantos os cartazes de João Ferreira nas recentes autárquicas, nomeadamente junto das eleitoras. A tal alegria que é conseguida no primeiro cartaz aqui não existe.
A CDU insiste nas mesmas lógicas, quando podiam melhorar as suas imagens de campanha sem colocar em causa a sua ideologia e ideias.