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Mealhada::PS e Coligação PSD, MPT, CDS-PP e PPM

análise de Virginia Coutinho, em 09.08.13

O concelho da Mealhada é conhecido pelo leitão ou como sendo “a terra das 4 maravilhas da mesa: pão, água, vinho e leitão”.

Este concelho, do distrito de Aveiro, é governado pelo partido socialista desde 1989, com sucessivas maiorias absolutas. Aliás, desde 1976 e até 2013, apenas em 1985 ganhou um partido que não o PS, neste caso o PSD.  Estes eram tempos “áureos do Cavaquismo” e a vitória foi retirado ao PSD, em 1989, pelas mãos de Rui Marqueiro que esteve à frente desta câmara municipal até 1999, altura em que entregou a autarquia ao seu número dois.

 Este é o candidato a presidente da Câmara Municipal da Mealhada, apresentado pelo PS, (Carlos Cabral, actual presidente, atingiu o limite de mandatos).

 

O PSD, neste caso coligação do PSD, MPT, CDS-PP e PPM, apresenta como candidato Gonçalo Vigário Louzada, actual presidente do Conselho de Administração da Sociedade Agrícola Caves Messias, conhecido pelo seu envolvimento com o desporto da terra, como o clube de hóquei em patins.


João Louceiro é o candidato da CDU. Braço direito de Mário Nogueira no Sindicato de Professores do Centro, que procurará voltar a ter um vereador no executivo (em 1989 perdeu o seu vereador Carlos Cabral, actual presidente da câmara).


Por fim, o Bloco de Esquerda apresenta como candidato à Câmara Municipal Ricardo Coelho, portuense, licenciado em Economia, residente em Canedo, Pampilhosa.

 

Em resumo, temos 4 candidatos, 3 partidos de esquerda e uma coligação de direita que acredita que este poderá ser o caminho para recuperarem o poder que perderam há mais de 20 anos.


Comecemos com a análise das imagens de campanha do candidato da coligação PSD, MPT, CDS-PP e PPM:


Na minha opinião este está longe de ser um bom outdoor. Está demasiado confuso: 3 ou 4 tamanhos de texto, 2 ou 3 tipos de letra de várias cores e sobrepostas, o esfumado verde com um outro que me parece cor-de-rosa. Não está harmonioso. O nome do candidato não é fácil de ser lido e o contraste e escolha de cores da sua assinatura (vermelho e verde) não é o melhor. De realçar que mais uma vez o verde é a cor escolhida, cor da esperança e das paisagens.

Por outo lado gosto da fotografia do candidato. A roupa é adequada e o candidato tem um “ar próximo”.

 

É, certamente, “defeito de profissão”, mas a primeira coisa que vi no outdoor foi a referência ao Facebook. Neste outdoor temos o link e nome de utilizador, devidamente definido. Embora ache o nome de utilizador demasiado longo, este é a assinatura da campanha (e também o domínio do website).

 

Em resumo, se simplificassem a imagem, tirando os esfumados, optando por um fundo de uma cor e evitassem todos os tipos de letra, tamanhos e cor presentes, penso que seria bastante mais impactante.


 

Passemos agora à análise do outdoor de Rui Marqueiro, candidato a Presidente pelo PS. Gosto bastante mais deste outdoor! Há harmonia entre os vários elementos e transmite a “tranquilidade", associada à cor escolhida. O fundo azul e a escolha das letras brancas é, na minha opinião, uma óptima combinação.

A fotografia é adequada, o candidato está a sorrir, a olhar em frente. A roupa é também ela adequada.

Neste outdoor também está referenciado o Facebook. Aliás, é mencionado o Facebook e não o website, o que me leva a assumir que esta será a principal plataforma online desta campanha.

 

O slogan não é diferenciador, e se um “está pela terra” o outro “está pelas pessoas”.

De realçar as letras pequeninas na camisa do candidato, que dificilmente serão lidas, com a mensagem “candidato a presidente da CM da Mealhada”.



Resta-nos saber se o PS conseguirá somar mais uma vitória ou se a coligação conseguiu ser suficiente forte para conquistar esta Câmara Municipal...

 

Poderão recuperar a análise realizada aos materiais de comunicação dos candidatos de 2009, aqui.



(Os nossos agradecimentos ao Nuno Castela Canilho pelo envio das imagens.)




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publicado às 10:49


Figueira da Foz :: PSD e CDS

análise de Rodrigo Saraiva, em 08.07.13

Acho que não se corre grande risco ao fazer a afirmação de que a Figueira da Foz apenas entrou verdadeiramente para o mapa político nacional em 1997, quando Pedro Santana Lopes, em mais uma das suas decisões arrojadas, se candidatou a Presidente da Câmara Municipal e venceu. E com estrondo. Com quase 60% dos votos numa autarquia até então sempre liderada pelo PS.

Em 2009, com o PSD dividido entre a candidatura oficial e uma lista “independente”, encabeçada por um ex-vereador, o PS reconquista a Câmara Municipal, derrotando Duarte Silva, o presidente que substituiu Santana Lopes, e cuja campanha analisámos em 2009.

Na lista de Duarte Silva é eleito como vereador Miguel Almeida, que já tinha sido vereador no mandato presidido por Santana Lopes, e que surge agora como candidato pela coligação “Somos Figueira” que junta PSD e CDS, o que, se não estou em erro, é a primeira vez que acontece neste concelho, e outros partidos como o MPT.

Não tenho acompanhado a realidade da Figueira da Foz, pelo que não sei qual será o desfecho em 2013. Certamente que muitas variáveis irão influenciar esta campanha, como qual o grau de divisão das principais forças políticas, se voltará a existir candidatura independente e, não é de relevar, o envolvimento de Santana Lopes, que esteve na apresentação de candidatura de Miguel Almeida.

Por isso, passado o enquadramento, passemos à análise do primeiro cartaz deste candidato, que pelo que se pode ver no site de candidatura e no facebook (link para post com hino), está muito activo e a apostar forte e com qualidade (vejam o vídeo no site).

Aqueles que já vão acompanhando as minhas análises já devem imaginar a minha opinião sobre este cartaz. Gosto. Simples e eficaz. É um cartaz de apresentação do candidato, de marcação de terreno, e cumpre o objectivo. Duas cores, com um azul energético e que em conjugação com o logótipo da candidatura remete para o mar, algo tão presente na Figueira da Foz. Um slogan, que embora não seja original (recorda as presidenciais de 1986) é positivo. A foto, seguindo o objectivo de apresentação de candidato, ocupa grande parte do cartaz e está bem colocada. Quase no limiar de entrar na categoria das fotos “recortadas”, mas não caíram nesse erro.

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publicado às 12:15


Braga

análise de Nuno Gouveia, em 09.10.09

Em Braga a disputa pela vitória é entre Mesquita Machado e Ricardo Rio, mas Miguel Brito, antigo vereador do CDS, é candidato pelo MPT. Sem grandes esperanças de ser eleito vereador, dizem as más línguas que esta candidatura serve apenas os interesses do actual edil. 

 

Este é um cartaz algo confuso, com a utilização de vários tipos de letra, algumas muito pouco perceptíveis, e onde a palavra Braga às cores também não fica bem. O slogan, "Braga é gente" também não se percebe muito bem. A fotografia do candidato podia estar melhor, e até parece que está esticada.

 

 

enviado por email.

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publicado às 14:01


Lisboa

análise de Nuno Gouveia, em 03.10.09

Já aqui tínhamos analisado alguns cartazes da campanha de Santana Lopes. Para mim, esta vaga é a melhor até ao momento. Nestes já surgem os logotipos dos partidos da coligação "Lisboa com Sentido". 

 

Gosto particularmente da cor e da vivacidade que os cartazes transmitem, que, juntamente com as palavras de ordem, aproximam o candidato do eleitor. No verde, que serve para reforçar a distinção entre os candidatos, para além das características destacadas, a frase "é disto que Lisboa precisa"
está bem conseguida e dá ligação com o primeiro cartaz do "Lisboa precisa de quem faça". Os azuis têm tom de discurso directo e mais que o slogan é o candidato a falar. A fotografia do candidato segue a moda desta campanha: a cara recortada.

 

Santana Lopes é um político experiente e está a realizar uma campanha eficaz, ao nível dos cartazes. 

 

 

 

 

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publicado às 00:30


Penamacor

análise de Rodrigo Saraiva, em 30.09.09

Penamacor é um concelho com uma história política recente bastante movimentada. Apenas em um mandato não foi presidida pelo PS, quando em 2001 venceu uma candidatura independente, numas eleições em que o PSD nem apresentou listas. Este ano repete-se o cenário de 2005: Domingos Torrão recandidata-se pelo PS tendo oposição da coligação que junta PSD / CDS-PP e MPT.

 

O candidato do PS apresenta um cartaz simples, com um slogan assente na rima. O fundo do cartaz deveria ser todo azul, pois camisa branca em fundo branco fica a impressão de que falta algo ali.

 

 

A coligação “todos por Penamacor” apresenta um cartaz com uma solução gráfica que eu particularmente gosto e acho feliz, a silhueta de paisagem. Na conjugação desta imagem com o slogan básico o cartaz acaba por transmitir com força um “patriotismo” da terra. O pior do cartaz é a foto do candidato, com opção pela moda dos braços cruzados. A postura e posição não estão bem conseguidas.
 

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publicado às 10:32


Imagens de campanha

Compilação e análise de imagens das Campanhas Portuguesas (e não só). Cartazes, folhetos e materiais digitais (e outros). O melhor e o pior. Os verdadeiros e não só.

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