Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
A campanha no Porto será das mais interessantes de acompanhar, como já está a ser a pré-campanha. Pelas razões que se conhecem, pelas candidaturas, pelos apoios públicos e os envergonhados.
Qual será o desfecho? Uma coisa é certa, os candidatos vão ter (e já estão) que suar. Seja para ganhar ou para não ficar numa posição fora do comum.
Esta campanha adivinhava-se um “passeio tranquilo” para Luis Filipe Menezes, mas a candidatura de Rui Moreira e o apoio formal do CDS a este independente vieram dificultar esse passeio. Se apenas dificulta a Menezes ou a este e também a Manuel Pizarro é algo que no final se perceberá.
Já temos para análise um cartaz do candidato da CDU e fizeram chegar-nos um de Manuel Pizarro (PS) mas aguardamos uma foto com melhor resolução. Mas hoje vamos começar por analisar o cartaz de Rui Moreira que ontem foi estreado.
Confesso que achei algo estranha a primeira foto que nos fizeram chegar e fui pesquisar. E a primeira conclusão é que todo o processo de criação e produção deve ser acompanhado minuciosamente, pois olhando à imagem e a várias fotografias do cartaz na rua, fica a impressão que algo falhou, por exemplo nos pantones das cores. A fotografia do candidato é o pormenor do cartaz que mais perde entre a imagem original e a dos cartazes.
O jogo de cores não é feliz e a opção de letras brancas na barra inferior mostra-se errada, dificultando a leitura, neste caso do endereço do site.
Relativamente ao destaque do cartaz, o “Rui Moreira 2013”, com uma opção fraca de lettering, confesso que só percebo esta conjugação de nome e ano no caso de ser a designação que vier a constar no boletim eleitoral. E se assim for, deveria ser algo a ser utilizado numa fase posterior da campanha e não como realce de abertura. O destaque nesta altura, até porque se apresenta como um candidato independente, deveria ser dado ao Porto, o que surge em segunda linha no slogan.
O slogan cumpre o que referi anteriormente, com o pormenor de estar no plural (nosso) puxando pelo factor colectivo.
Mas este é um slogan que peca pela falta de originalidade. É uma cópia de Carmona Rodrigues, na sua candidatura independente em Lisboa e … suprema ironia, de Luis Filipe Menezes em Gaia, penso que em 2009.
Uma oportunidade desperdiçada.