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ter ou não ter eis a questão

análise de Carlos Furtado, em 08.06.13

O Rodrigo já hoje opinou sobre o facto de haver candidatos autárquicos que não colocam nos cartazes o símbolo do partido pelo qual se candidatam. Como de costume Luis Filipe Menezes foi o ponto de partida para a discussão. Os cartazes ainda agora estão na rua, mas a net como de costume foi mais rápida que a própria realidade. 

 

As eleições autárquicas são sempre casos muito especiais. Os fatores de decisão são bem diferentes dos que condicionam um voto em legislativas. Nestas claramente o símbolo do partido tem um peso muito grande, cabendo ao cabeça de lista distrital uma percentagem quase residual. Claro que há as excepções para confirmar a regra. E depois não acredito que alguém se lembre ainda hoje do segundo da lista do seu círculo eleitoral. 

 

Só que nas autárquicas o voto é decidido de forma bem diferente. O candidato, os seus número dois e três, e o candidato à assembleia municipal que também pode ser importante e claro que o partido pelo qual se candidata também conta.

Mas em muitas e muitas situações a necessidade de alargar a sua base de apoio é vital para o alcançar dos objectivos traçados. E este podem ir desde a eleição de um vereador até à vitória. Menezes não é por isso excepção e desde a primeira hora que assim tem sido. Desde o decor quando da sua apresentação até ao site ou facebook, o símbolo do psd tem estado ausente. Razões podem ir desde a referida procurada abrangência, incluir cds's e ps's, ou claro para "provocar" um distanciamento ao governo. Mas sinceramente acredito mais na primeira das justificações do que da segunda. Haverá alguém que não identifique Menezes com o Psd? Duvido. Mas voltando à análise da formação da decisão de voto, diria que as autárquicas são o terreno ideal para conhecer quem tem veia para "estas coisas". O contacto pessoal, a empatia que comsegue criar e o rápido passar de uma mensagem, sâo os 3 tiros certeiros que um candidato vencedor tem que ter. E o cartaz apenas seve de suporte a uma mensagem, a uma imagem. Aqui no blog temos procurado analisar os muitos cartazes que nos vão chegando. Uns com símbolos partidários, outros nem por isso. Não serão eles que vão garantir a vitória, mas são seguramente um reminder positivo no dia das eleições. Convém pois que seja mais abrangente do que dissuador.

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publicado às 12:50


Porto :: PSD

análise de Rodrigo Saraiva, em 07.06.13

Ainda voltaremos a uma análise à primeira fase de cartazes da candidatura de Luis Filipe Menezes, mas deixo entretanto o link para um artigo do Dinheiro Vivo que contou com a minha opinião focada no facto do primeiro cartaz não ter o logótipo do PSD.

 

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publicado às 10:37


Oeiras :: PSD

análise de João Gomes de Almeida, em 06.06.13

 

Moita Flores já está no terreno com a sua campanha há algum tempo e nós só agora vamos proceder a esta análise. Falha minha, que me tinha comprometido com o Carlos e com o Rodrigo há bastante tempo. Mas depois de muito de reflectir sobre a mesma, finalmente cheguei às minhas conclusões.

Em primeiro lugar um aplauso: finalmente uma campanha com uma ideia! É isso mesmo, esta é a primeira campanha autárquica deste ano que tem verdadeiramente uma ideia criativa nos seus materiais de comunicação. Não estou com isto a dizer que esta ideia seja muito criativa, mas a verdade é que os responsáveis da candidatura procuram um conceito e conseguiram fazer uma materialização, que a bem ou a mal, conseguiu romper com aqueles que são os códigos ditos "normais" de uma campanha política.

De seguida um apupo: a assinatura "Uma nova ambição" é um cliché que não diz nada, nem significa coisa nenhuma. A materialização gráfica desta campanha merecia algo melhor do que uma assinatura que já foi usada umas centenas de vezes por uns outros tantos candidatos. Percebam de uma vez por todas que "nova ambição", "mais ambição", "mudar de rumo", "continuar a obra", são expressões tão batidas que já não servem para captar a atenção do consumidor. Perdão, eleitor (raios parta a publicidade).

Um novo aplauso: a direcção de arte desta campanha é boa e as fotografias têm qualidade. A fonte está bem escolhida e o headline é curto e claro na mensagem que quer transmitir (tal como deve ser), no entanto, peca um pouco na formulação criativa.

Outro aplauso: foi bem pensado não colocar logo de início o rosto do candidato. Moita Flores tem notoriedade suficiente para se fazer valer apenas pelo seu nome, sem precisar de uma fotografia associada. Esta mensagem subliminar é bem passada na campanha.

Em suma, esta é uma campanha razoável, mas bastante boa para o que estamos habituados na política autárquica. Haja mais algum arrojo, ponham de lado a porcaria dos clichés, invistam na criatividade e esta candidatura tem pernas para fazer umas coisas bonitas.

 

 

 

 

 

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publicado às 00:18


Porto :: independente

análise de Rodrigo Saraiva, em 05.06.13

A campanha no Porto será das mais interessantes de acompanhar, como já está a ser a pré-campanha. Pelas razões que se conhecem, pelas candidaturas, pelos apoios públicos e os envergonhados.

Qual será o desfecho? Uma coisa é certa, os candidatos vão ter (e já estão) que suar. Seja para ganhar ou para não ficar numa posição fora do comum.

Esta campanha adivinhava-se um “passeio tranquilo” para Luis Filipe Menezes, mas a candidatura de Rui Moreira e o apoio formal do CDS a este independente vieram dificultar esse passeio. Se apenas dificulta a Menezes ou a este e também a Manuel Pizarro é algo que no final se perceberá.

 

Já temos para análise um cartaz do candidato da CDU e fizeram chegar-nos um de Manuel Pizarro (PS) mas aguardamos uma foto com melhor resolução. Mas hoje vamos começar por analisar o cartaz de Rui Moreira que ontem foi estreado.

 

 

Confesso que achei algo estranha a primeira foto que nos fizeram chegar e fui pesquisar. E a primeira conclusão é que todo o processo de criação e produção deve ser acompanhado minuciosamente, pois olhando à imagem e a várias fotografias do cartaz na rua, fica a impressão que algo falhou, por exemplo nos pantones das cores. A fotografia do candidato é o pormenor do cartaz que mais perde entre a imagem original e a dos cartazes.

 

 

O jogo de cores não é feliz e a opção de letras brancas na barra inferior mostra-se errada, dificultando a leitura, neste caso do endereço do site.

Relativamente ao destaque do cartaz, o “Rui Moreira 2013”, com uma opção fraca de lettering, confesso que só percebo esta conjugação de nome e ano no caso de ser a designação que vier a constar no boletim eleitoral. E se assim for, deveria ser algo a ser utilizado numa fase posterior da campanha e não como realce de abertura. O destaque nesta altura, até porque se apresenta como um candidato independente, deveria ser dado ao Porto, o que surge em segunda linha no slogan.

 

 

O slogan cumpre o que referi anteriormente, com o pormenor de estar no plural (nosso) puxando pelo factor colectivo.

Mas este é um slogan que peca pela falta de originalidade. É uma cópia de Carmona Rodrigues, na sua candidatura independente em Lisboa e … suprema ironia, de Luis Filipe Menezes em Gaia, penso que em 2009.

Uma oportunidade desperdiçada.

 

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publicado às 18:35


Matosinhos :: PSD

análise de Carlos Furtado, em 05.06.13

 

O PSD apostou em Pedro Vinha Costa, um peso pesado do partido no distrito do Porto. Com uma tarefa bem hercúlea, PVC enfrenta o desafio como de resto tem estado na política: dando o corpo às balas. Em 2009 o candidato foi José Guilherme Aguiar, em coligação com o CDS, que depois de um resultado fraco, foi o terceiro elegendo 2 vereadores, acabou por integrar o executivo de modo a permitir a Guilherme Pinto conseguir governar a camara.

 

Agora, em 2013, Pedro Vinha Costa que é o presidente concelhio, tem a responsabilidade de conseguir um resultado digno para o PSD, que desta feita vai a eleições sem a coligação com o CDS.  Não acredito que o PSD lhe tenha pedido a vitória, mas estou em crer que Vinha Costa lutará por ela.

 

 

Mas vamos então analisar o cartaz.

 

 

 

 

 

Uma particularidade é o facto de ali vir estampado que Pedro é candidato a presidente da câmara. Não é caso único mas denota uma fragilidade de notoriedade, apesar da muita campanha de rua em contacto com a população que ele tem feito.

 

Por outro lado a foto é demasiado grande prejudicando a empatia com o eleitorado. Deveria ter havido um cuidado especial na dimensão e enquadramento. Não está de frente, nem está de lado. Está a meio” gás”. Mais a mais que as ondas azuis dão um efeito visual perigoso, dando a ideia que o candidato está a cair em cima de quem o olha. A noção da existência de dois planos, um com a fotografia e outro com a mensagem e o nome, torna o cartaz peculiar na relação com o eleitor.

 

E finalmente o slogan. Fraco. Para matosinhos vencer? Vencer o quê? As ondas do mar, já aqui referidas? O campeonato de voleibol? Pedro precisava de um posicionamento mais forte neste arranque de campanha. Dar a entender ao que vem e o que trás de novo. Aguardemos pela nova vaga. Sem arrojo, a nota fica por uns 14 que o salvam da oral, mas não lhe fazem grande média.

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publicado às 09:24



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Compilação e análise de imagens das Campanhas Portuguesas (e não só). Cartazes, folhetos e materiais digitais (e outros). O melhor e o pior. Os verdadeiros e não só.

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